terça-feira, 28 de julho de 2009

A ESTRELA E O MORCEGO





Todas as noites o morcego saía de sua caverna quando a noite caía. E sempre voava sob o céu de estrelas sem dar muita atenção aos pontinhos brilhantes que bruxuleavam acima de si. Todas as noites o morcego usava aqueles pontinhos bruxuleantes no céu pra se orientar e voava tranquilamente, indo e vindo ao sabor dos ventos ora quentes, ora frios, conhecendo flores, insetos, saciando sua curiosidade e sua fome como a natureza permitia. Todos os dias, aquele morcego saía, e encontrava com outros morcegos, e via estrelas, via seu céu pontilhado e brilhante no breu do infinito, e todos os dias ele voltava pra sua caverna, e esperava mais um dia pra repetir o ritual.

No céu, o universo de estrelas, todos os dias, nasciam estrelas nas mais distantes galáxias, e também morriam outras, em outras mesmas distantes galáxias. O universo e sua mecânica estelar nunca parava, nunca ficava estático, e todos os dias, aqueles pontos bruxuleantes e brilhantes no vácuo, eram testemunhas das coisas que circundavam seus planetas próximos. Todos os dias, as estrelinhas e os pontos brilhantes que eram próximos daquele planeta azul que tinha aquela caverna, viam as peripécias daquele morceguinho que se aventurava fora da caverna. Todos os dias... e num belo dia, uma estrela nasceu nessa galáxia, e aquela noite que caía, ia ser sua primeira noite como testemunha da noite daquele mundinho.

O morcego saiu, em peripécias e vôos de aventura, ora risonho, ora sapeca, ora bravio, ia passando por flores, por arvores, por pessoas, por rochas, por tudo... e naquela hora da noite, aquela estrela despontou. Como de costume, o morcego conhecia seus pontinhos brancos comuns, e naquela noite, ao olhar pro seu céu de betume, de breu, viu, lá em cima, um ponto novo... que brilhava mais que todos os outros, ofuscado ficou, e pousou em uma árvore seca, e ficou a fitar. Aquelas estrela mais bela e mais brilhante era, que a própria lua... Como era linda, como brilhava, um mesclar de um brilho da lua, alvo alabastro, com bruxuleares e flashes dourados, como o fogo do sol... Brilho intenso, que fazia o morcego maravilhar com o céu tão bonito, agora.

E o morcego brincou, e o morcego voou o mais alto que pôde, e a estrela ria, a estrela se divertia com suas brincadeiras, suas graças, galanteios e seu jeito estupefato, ora sério, ora brincalhão, ora tão manso, ora rusgão. E o dia veio, e a noite se foi... e mais um noite que veio, e noites que vieram, muitas noites, e o morcego cada dia se embebedava daquele brilho no seu céu... os outros morcegos, que eram talvez amigos, ou vítimas das peripécias, e até alguns inimigos, perderam-no de vista... e o disseram louco, e alguns zombavam, lhe dizendo que não via razão num morcego se dar a apaixonar por uma estrela do céu. Mas ele dizia: não é uma simples estrela, é a mais brilhante, a que inspira os poetas na terra, eu sei... mais que a lua, mais que sol ou o mar, os poetas lhe rendem poemas pro seu brilho intenso e colorido, ora alabastro, ora dourado. E o morcego, estava, deveras apaixonado.

E todos os dias, por longos anos, a estrela e o morcego brincavam... brincavam de se amar, se gostavam. O morcego era acariciado pelos seus entalhes distantes... e a estrela agradecia com seu brilho tão doce, só pra ele, as vezes... ah, ele sabia ser as vezes, pois, toda estrela, no céu, assim tão vistosa, tão formosa, é vista também por outras muitas pessoas, até os poetas, até pedintes, mendigos, cães, apaixonados ou não, e sabia não ser só pra ele o seu brilho, apesar de tê-lo e quere-lo, quase sempre, só pra si...

Mas o tempo passava, e a estrelinha parecia agora brilhar mais em outros céus... por mais que ela dissesse que não, e que sentisse e dissesse sentir a falta do morceguinho perto dele a voar, ele sentia que outros alguéns agora tinham mais perto seu brilho que ele... Entristecido, procurava entender, o porque tão difícil era ela lhe aceitar, como amado.. no mundo do amor não se tem distinção, se uma é estrela tão branca e outro um morcego tão tão... Mas lhe diziam, a distância é estelar, é cósmica, e a beleza dela é mil vezes maior, ela quereria um astro, um astro pra lhe fazer par, pois um astro lhe daria grandeza e não lhe macularia o brilho puro... e o morcego da noite era impuro, era longe, era um ser tão distante dela, agora... e ultimamente o morcego voava cabisbaixo... sem olhar pro seu céu... e quando ousava olhar, via o brilho do seu amor estelar, tão baixinho, via sua estrela, brilhar em outras paragens, brilhar pra astros de belas imagens, mesmo que seu amor fosse a mais bela loucura dantes inimaginada...

O morcego tentou... virou poeta do amor, compôs, flores deu, de várias formas, escritas, faladas e até a mais tradicional... mas as flores morreram no vácuo sideral, antes de chegarem perto do coração da estrelinha... Ela só viu a intenção, e ele ficou doente, sem voar, dilacerado o coração...

Anda tão triste morcego??? O que acontece com você que não mais faz peripécias, não mais voa longe, nem sonha em poemas?

É que o morcego descobriu que há um limite infeliz no mundo do amor, descobriu que que uma estrela nunca amaria um morcego, seja em qual mundo for... Mas a despeito dessa tristeza em saber que sua estrela nunca tocaria, uma afirmação ele fazia com convicção que o fazia sorrir: Minha branca de alabastro em Estrela, Musa do céu dos poetas de brilho branco e dourado... tanto faz se estou longe e não posso te tocar ou não ir até aí... nada vai tirar do meu coração a alegria dos meus vôos, na lembrança daquela linda noite, em que eu te conheci.


{Fábula em homenagem a minha musa tão branca, pelo dia que a conheci, e desde então, meus vôos noturnos tem sido mais alegres, e sempre com uma linda direção, seguros, iluminados pelo seu brilho doce: obrigado ESTRELA FABIANA)

sábado, 25 de julho de 2009

Equipe Rocket: O homem na lua.


Ficou meio pequeno aí em cima e vou postar por aqui também...
Homem na lua: Som ou não?

O homem chegou a lua
Olha só que confusão
Tem gente que diz que sim
Tem gente que diz que não
Dia 20 fez 40 anos que a Apolo XI chegou na lua
Mas tem gente que diz que eles nem atravessaram a rua
Neil Armstrong colocou o seu pé lá, o mundo inteiro viu esse feito
Mas essa chegada a lua faz dele um tanto quanto suspeito.
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras
Nós vimos mil imagens e ficamos maravilhados
Aí vem uns malucos e dizem: Isso é tudo invenção!
Será que tudo não passou de alucinação?

By Equipe Rocket



1969-Lenda ou realidade?(Ekipe Nightmare)


No dia 25 de Julho , o mundo comemorou 40 anos da chegada do homem à Lua.Os astronautas daquele dia, foram recebidos e homenageados pelo presidente dos Estados Unidos.Toda a imprensa comemorou o aniversário daquela data histórica.Mas teria mesmo o homem conseguido esse grande feito numa época tão sem tecnologia? O que pensam as pessoas que nem haviam nascido naquela época? Fiz uma pesquisa entre os membros da comunidade e obtive a resposta de alguns.

A minha pergunta foi: "Tu acredita q o homem chegou à lua? Se naum acredita, diz o por que."

Felipe:
Não acredito...pura palhaçada esse trem.

- Milla.:
.Acredito que o homem chegou sim a Lua,mas os EUA não foram os primeiros a pisar lá,foi a Rússia.Corrida espacial =P

Rosana Muiños: nao tenho uma opinião formada sobre isso! rsrsrsrsMas axo q sim... por causa das fotos.. sei la!!

۞ ॐ NiL ॐ ۞:
eu axo ki nao xegou nao ate por ter lido uma vez que akela cena famosa la nao se veem as estrelas ou seja pode ter sido montagem
.

☆ K¿kå დ:
ixiii nunca me especifiquei muito nisso nem interesse tenho kkkkk mais eu acredito sim que o homem foi pra LUA nem que seja em PENSAMENTO

♥†hä£ya♥:
Sabe de uma coisa Ari?Quando li sua pergunta percebi que eu nunca pensei nesse assunto antes.Apenas aceitei o que foi apresentado.Farsa ou não, acho que não mudou em nadicas a minha vida.Ou será que se não fosse farsa e tivesse acontecido mesmo, teria mudado a vida de todos nós?Li a respeito que em 2010 novamente o homem voltará à lua.Creio que se isso acontecer e der tudo certo, teremos a prova de que as fotos antigas eram mesmo ou não a lua.Afinal, la não existem os seres humanos para mudar radical como fizemos com a terra,né?

~» (ลקм) кєℓℓ «~:
Sim! Uma imagem vale mais que mil palavras, aquilo alí num foi de mentirinha

Leonardo:
acredito sim...o governo não iria investir tanto...para algo q nunca existiu!

Wishmaster:
acredito sim kkkk

*ลקм* кэкล:
eu acredito :p

Thiago!!!:
Ixii, nem sei em Ariana, tem gente q diz q o homem realmente foi a lua, mais sei lá aquele tempo nao tinha muita tecnologia de comunicaçao em tempo real, e tem o baratinho lá da bandeira se movimentando, não sei muito sobre isso rs, mas acho q eles ainda nao foram para a lua.hehe


Há quarenta anos o mundo se divide entre os crentes e os descrentes .A minha opinião não foge à regra.Tenho imensa vontade de crer, mas conhecendo o ser humano e sabendo do que é capaz,aumento a lista dos descrentes.


(Equipe Nightmare)







sexta-feira, 24 de julho de 2009

Homem na Lua-Equipe E.T.



O HOMEM NA LUA.


No dia 20 de julho de 1969, há exatos 40 anos, o astronauta americano Neil Armstrong se converteu ao primeiro homem a pisar na Lua e realizou um dos sonhos mais antigos da humanidade. O feito de Armstrong mudou a percepção de nosso lugar no Universo e nosso olhar sobre a Lua, até então um lugar que, por milênios, foi alvo de veneração, sonhos e superstições.
"Quando chegamos lá, desmistificamos a Lua", considerou Roger Launius, chefe do departamento de História Espacial do Smithsonian Institution de Washington.
A alunissagem da Apollo privou a Lua de sua aura de mistério, revelando ao mesmo tempo, graças ao poder da ciência, uma superfície árida e rochosa, inóspita e sem ar.
Flutuando num ambiente negro, nosso planeta azul parecia um lugar de beleza indefinível, um remanso de vida, únido e cálido no infinito espaço frio. Tal como mostrou a histórica e célebre foto de um "amanhecer terrestre" visto da Lua, e tirada da nave Apollo 8 em dezembro de 1968.
Alguns, como os astronautas do programa Apollo, James Irwun e Charles Duke, viram nesta imagem a prova de que a Humanidade foi escolhida para receber um presente divino. Outros o interpretaram como um sinal de nossa terrível solidão. Mostrava ainda o quanto primitivos somos e quanto caminho resta a percorrer antes de fazer uma verdadeira viagem ao espaço ao invés do nos limitarmos a um arriscado pulo até a Lua.
O físico e romancista britânico C.P. Snow afirmou que a Apollo foi a maior exploração humana e talvez a última, prevendo assim um "recuo da Humanidade" nesse sentido. Alguns concluíram que nossa única oportunidade de sobreviver era protegendo nosso precioso refúgio porque simplesmente não há nenhum outro lugar para onde ir.

Equipe Match Point